Participação em oficina sobre regularização fundiária

O defensor público Gil Braga participou na última sexta-feira, dia 6, da 2ª oficina do Programa de Regularização Fundiária das Zonas Especiais de Interesse Social de Salvador. Ele foi debatedor na mesa sobre "Regularização Urbanística e Edilícia de ZEIS: avanços e desafios para sua aplicação", que teve Ana Lúcia Ancona, consultora da Prefeitura Municipal, como palestrante sobre esta temática.

O evento foi promovido pela Prefeitura Municipal de Salvador. O objetivo foi dar continuidade à primeira atividade que ocorreu em julho de 2010, também com o mesmo escopo.

Após a exposição de Ana Lúcia Ancona, Gil Braga levantou alguns questionamentos sobre sua explanação, tais como a demora no trâmite das ações de usucapião especial urbano, bem como a questão da existência de uma pesquisa sobre os ganhos da regularização fundiária para a comunidade - e se o projeto de Lei Geral das ZEIS respeitava o princípio da territorialidade na relocação das famílias.

O defensor público pediu também à consultora que opinasse sobre a previsão de Zonas Especiais de Interesse Social em áreas desocupadas, bem como o setor da imobiliária em construir nestas áreas, em flagrante prejuízo aos assistidos da Defensoria Pública.

A consultora da prefeitura concordou que há uma mercantilização da terra e que o Poder Público deve priorizar a habitação de interesse social, a fim de diminuir o déficit habitacional de Salvador, assim, em respeito ao direito a moradia dos assistidos da Defensoria Pública.

As Zonas Especiais de Interesse Social são parcelas das áreas urbanas destinadas predominantemente à moradia de população de baixa renda, e onde há interesse público em implementar programas de regularização fundiária, produção, manutenção ou qualificação de habitação de interesse social.

A expectativa de regulamentação das Zonas Especiais de Interesse Social é beneficiar pessoas que recebem em média 03 (três) salários mínimos, ou seja, o público alvo da Defensoria Pública.

As Zonas Especiais de Interesse Social visam a regularização de favelas, conjuntos habitacionais irregulares, loteamentos irregulares e/ou clandestinos, ocupações irregulares em áreas remanescentes de quilombos ou outras comunidades tradicionais, além de cortiços.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ADEP-BA

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Agradecimento pelos votos recebidos na eleição do Conselho Superior da Defensoria Pública da Bahia

Jovem terá acesso ao ensino superior garantido após intervenção na Justiça

Carta aos cidadãos e cidadãs de Serrinha, Barrocas e Biritinga